sábado, 7 de maio de 2011

Esporte amador: da várzea para as faculdades

De rádio tenho cerca de treze anos, sendo que passei dois pela TV. Lembro que no início da carreira quando comecei a divulgar o esporte amador, oi gozação para todos os lados. Houve até quem me dissesse que esporte amador não dar camisa a ninguém. O tempo passou e a coisa pegou. Hoje, algumas pessoas, em seus programas, anunciam o esporte amado. Para confirmar a tese que esta modalidade de praticar esporte pegou que ontem (6), recebi aqui na Rádio Sociedade da Bahia AM - 740 dois estudantes de jornalismo da Faculdade Social. Alexandre Buhr Magalhães e João Artur estão no 5º semestre e fazem um trabalho exatamente sobre o esporte amador. Na entrevista eles me perguntaram sobre as condições das ligas e dos campos, tipo de trabalho realizado, se recebem incentivo do poder público, se clubes como Bahia e Vitória mantém olheiros para aproveitarem a prata da casa. Um das respostas que dei foi sobre a honestidade das ligas que querem o melhor para cada comunidade promovendo competições com a intenção de integrar as pessoas e levar paz para as comunidades. Aproveitei e disse que, se outros veículos de comunicação incentivassem o esporte amador tudo seria diferente. Mas, como vivemos num mundo capitalista raramente vai acontecer. Aproveitei e mostrei quantas homenagens já recebi nos famosos campos de várzea, dentro e fora de Salvador.

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